Introdução ao conceito de oralidade
- Marcopolo Da Silva Marinho
- 24 de set.
- 1 min de leitura
Atualizado: 25 de set.

A oralidade é a forma mais antiga e universal de comunicação humana. Antes mesmo da invenção da escrita, povos transmitiam valores, memórias, ensinamentos e fé por meio de histórias, canções, parábolas e narrativas partilhadas em comunidade. No contexto bíblico, a oralidade ocupa um papel central: a revelação de Deus foi proclamada de geração em geração através da fala, da escuta e da transmissão viva da Palavra.
Diferente da alfabetização e da comunicação escrita, que dependem de códigos gráficos e habilidades técnicas de leitura e interpretação, a oralidade está enraizada na experiência relacional e na memória coletiva. Ela privilegia a escuta atenta, a repetição intencional, a imaginação e o engajamento da comunidade. Enquanto o texto escrito tende a ser fixo e estático, a palavra falada é dinâmica, adaptável e capaz de se moldar ao contexto cultural e emocional de quem a recebe.
Jesus, nosso Mestre, usou amplamente a oralidade. Suas parábolas não foram meros recursos literários, mas estratégias comunicacionais que alcançavam os corações em diferentes níveis. Ao usar imagens do cotidiano, sementes, pescadores, vinhas, moedas, Ele tornou a verdade eterna compreensível para pessoas comuns. A oralidade, nesse sentido, não apenas transmite informação, mas cria ponte entre o evangelho e a vida real.
Portanto, compreender a oralidade e suas características é fundamental para a missão cristã contemporânea. Em um mundo diverso, no qual nem todos têm acesso pleno à leitura ou valorizam a escrita como forma primária de aprendizado, a oralidade continua sendo um caminho direto e eficaz para compartilhar o evangelho, preservando sua essência e garantindo relevância cultural.
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